26 setembro 2016

Primavera dos Museus: Feira Saberes e Fazeres Trecos e Tarecos

Dia 24 aconteceu mais uma Mostra dos Saberes e Fazeres Trecos e Tarecos e entramos na Programação de Primavera dos Museus, do IBRAM, com o tema: Museus, Memórias e Economia da Cultura.
Não tivemos a presença do sol, mas as risadas foram garantidas! Dona Maria Raimunda confeccionou petecas com folha de bananeira e pena de galinha. Sem distinção de idade ou gênero, todo mundo se divertiu com elas.






Também tivemos exposições da Agmar com seus artesanatos, enquanto ela confeccionava um lindo casaquinho de crochê. Seu Adão com as figurinhas de barro, sucesso garantido com as crianças!




Eliana e Sena surpreenderam com um lindo painel que pintaram sobre cultura nordestina, além da pintura Currupiu que sempre nos acompanha. Ivone e Hilda também expuseram suas artes, com o Brechó e as pinturas. 






Sem contar a brilhante presença internacional dos nossos queridos amigos de "Paris" (Paraibuna): Dona Cida e Seu Otávio! A presença de vocês é sempre muito bem vista!!!



Também teve o merecido descanso depois de um sábado de muito trabalho:



A próxima Feira será dia 08/10! Esperamos vocês!!!



Ecomuseu no VII Seminário Regional de Promoção da Saúde e Cultura de Paz

Dia 21 de setembro tivemos o prazer de participar do VII Seminário Regional de Promoção da Saúde e Cultura de Paz, realizado pelo Núcleo Viva Paz, em parceria com a UNIVAP.
No período da tarde tivemos o "Relatos de Vivências: Ecomuseu Campos de São José". Os integrantes participaram de uma Vivência divertida que Maria conduziu. Ela fazia uma pergunta sobre costumes que as pessoas ali poderiam ter. Desde comer macarronada aos domingos ou ouvir samba ou até mesmo comer bolo no aniversário. Cada um que levantava a mão jogava o rolo de lã para o outro, formando, assim, uma linda teia/rede. A ideia foi mostrar que, mesmo não parecendo, temos ligações culturais com muitas pessoas.









Após a fala da Maria, os inscritos puderam ouvir o depoimentos dos participantes do Ecomuseu e a descrição das nossas ações. Foram feitas muitas perguntas e esclarecimentos sobre nosso trabalho, mostrando a importância da valorização do patrimônio, sua ligação com a cidadania e o desenvolvimento do território.




Ao centro da sala estava uma pequena mostra dos saberes e fazeres do Ecomuseu e, claro, tivemos a pintura Currupiu para fechar com chave de ouro!



Para fechar com chave de ouro, participamos da fala do Professor Carlos, na Conferência Educação do Futuro: conhecimento e co-criação. Ficamos muito felizes e orgulhosos de fazer parte da fala do professor e saber que estamos no caminho certo para a cidadania!


No saguão, tivemos mais um pouco da nossa Mostra dos Fazeres! Foi lindo!!! Muito obrigado!!!










Roda de Conversa do dia 20 de setembro de 2016

Dia 20 tivemos uma Roda de Conversa bem especial. Contamos com a presença do professor e sociólogo Carlos Emediato, que veio compartilhar conosco sua experiência com trabalhos de cidadania, através do conceito de Educação do Futuro. Antes de ser uma roda de conversa, foi uma rica troca de sensações, sentimentos e agradecimentos, através do depoimentos de todos que estavam ali na Fundhas.


Carlos agradeceu estar na Roda e disse esta ser um alimento para todos. Continuemos com a esperança de pensar que é possível realizar algo melhor no mundo. Para ele, ações como esta, são um resgate de uma sensibilidade mais profunda, pois hoje estamos em um mundo muito racional, e a busca pela raiz de cada ser é muito mais intenso. Gerando um sentimento de estarmos todos felizes por fazermos parte de tal projeto, uma vez que este proporciona a oportunidade de cada um explorar sua própria potencialidade. Apesar de haver uma tristeza pelas estruturas da sociedade estarem descoladas da vida cotidiana, buscamos no Ecomuseu algo que dê brilho aos olhos, e, sim, é possível! As flores estão nascendo e florindo, pois a terra é fértil e está sendo muito bem cuidada e regada. Todo o saber que é tido como não saber, quando se está em uma escola, por exemplo, está ficando de fora, desperdiçando muita sabedoria. E é isso que o Ecomuseu irradia, constituindo-se maior que um projeto e uma organização em si, pois laços estão sendo construídos. A própria verdade de cada um é a própria força para fazermos as coisas acontecerem.



 Sena comentou que o excesso de cor pode saturar e que muitas vezes o trabalho de distribuir essa cor pode ser exaustivo, então ser preto e branco fica mais fácil, porque o mundo é preto e branco. A questão é saber como dosar o que temos para dar ao mundo e o que temos que receber dele. Carlos complementou sobre a importância da vida escolar em nossas vidas, mas o problema é quando esta forma está descolada de nossa realidade, como algo que vem de alguma autoridade através da imposição. Em ações como as nossas, as bases da humanidade se fortalecem cada vez mais, levando em consideração as necessidades que temos. Se pensarmos no mais básico que precisamos na humanidade, abraçaremos todo mundo. E é isso que estamos fazendo aqui.





Carlos enxerga esse tipo de dinâmica como um lugar extremamente rico para explorar essas conversas. Uma possibilidade grande para as instituições criarem raízes e conectarem-se com coisas úteis. Fica muito difícil para as instituições apoiarem tais ações quando nossas vidas estão totalmente atomizadas e separadas. A partir de uma série de contribuições que fazem-nas se transformarem em orgânicas e naturais geram um ganho incomparável às comunidades. Como esses projetos e instituições terão chance de fazer conexão com coisas que não se dissolvem rapidamente ou não apaguem em números em relatórios e burocracias. Send assim, o fortalecimento de tais propostas se sintonizam e possibilitam que outras pessoas tenha oportunidade de envolvimento, cada qual no seu contexto.





Queremos registrar aqui nosso agradecimento ao professor Carlos e seus ensinamentos. Vamos juntos na caminhada de valorização do ser humano e toda a potencialidade que possa haver!