29 maio 2025

Série Saberes e Fazeres documenta patrimônio cultural de moradores de São José dos Campos

 Série audiovisual do Ecomuseu dos Campos de São José retrata e valoriza 

o território e as pessoas que o constroem


Imagem de divulgação | Créditos: Vitória Caroline


Produzida, realizada e lançada pelo Ecomuseu dos Campos de São José, a série audiovisual “Saberes e Fazeres” traz para as telas as histórias e os patrimônios culturais da população de São José dos Campos. Disponível no canal do YouTube do projeto “Ecomuseu dos Campos de São José: reflorestando a trilha do Callithrix aurita”, realizado pelo Centro de Estudos da Cultura Popular (CECP) em parceria com a Petrobras por meio do Programa Petrobras Socioambiental, a série “Saberes e Fazeres” retrata o que há de mais precioso em um território: as pessoas que o constroem.

Em cada episódio, uma pessoa é convidada para contar sobre suas histórias, sua origem, sua vivência no local onde mora e sobre o que compartilha com o mundo. Sejam os bordados de Dona Therezinha Mariano com as motivações para as formas, cores e temas que usa, os instrumentos artesanais de Sérgio Sena e como ele colaborou para o desenvolvimento de uma área verde em frente a sua casa, a tapioca de Zefa Vieira e a sua jornada de vida do nordeste até São José dos Campos. Cada vida, um patrimônio imaterial. Cada história, um retalho do que é uma cidade. Em um episódio especial, a série destaca a Feira de Saberes e Fazeres, um dos maiores eventos realizados pelo Ecomuseu dos Campos de São José, que reúne diversos artesãos, artistas independentes e fazedores do território que se encontram para compartilhar suas criações.

No episódio mais recente, a série Saberes e Fazeres inicia uma retomada na jornada do próprio Ecomuseu dos Campos de São José e comemora os 10 anos do projeto. Criado em 2015 pelo CECP - Centro de Estudos da Cultura Popular, o Ecomuseu CSJ atualmente possui abrangência direta de suas atividades em 28 bairros das zonas leste e sudeste de São José dos Campos e no município de Jambeiro. São muitas pessoas já encontradas ao longo deste caminho, tantas delas que criaram o caminho junto ao Ecomuseu. Outras, deixaram suas marcas, seus legados, seus saberes. E, assim, continua a ser. A série documental é, então, uma forma de homenagem às memórias coletivas, à presença individual, à importância de se registrar o que é do povo: sua voz, seus meios e seus lugares.


O projeto Ecomuseu dos Campos de São José é uma realização do CECP em parceria com a Petrobras por meio do Programa Petrobras Socioambiental



SERVIÇO | Série “Saberes e Fazeres”


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26 maio 2025

Ecomuseu dos Campos de São José celebra a Semana Mundial do Meio Ambiente com um mês todo de programação

 Evento de mobilização mundial tem atividades em São José dos Campos com o projeto Ecomuseu CSJ

Evento de mobilização pela consciência ambiental, a Semana Mundial do Meio Ambiente, acontece entre os dias 01 e 05 de junho com ações sustentáveis por todo o planeta. O projeto “Ecomuseu dos Campos de São José: reflorestando a trilha do Callithrix aurita”, realizado pelo Centro de Estudos da Cultura Popular, o CECP, em parceria com a Petrobras, através do Programa Petrobras Socioambiental, participa ativamente e expande a programação ao longo de todo o mês de junho. 

A iniciativa acontece a partir do Dia Mundial do Meio Ambiente, 05 de junho, e convoca ações coletivas em prol e da consciência ambiental, incentivando instituições, escolas e pessoas de todo o mundo a se unirem com um mesmo objetivo. O Ecomuseu dos Campos de São José, que atua ativamente em 28 bairros das zonas leste e sudeste de São José dos Campos e no município de Jambeiro através de pesquisas sobre cultura popular, educação socioambiental e ações pela conservação da fauna e da flora nativas, apresenta um calendário repleto de atividades. 

Dentre a programação do Mês do Meio Ambiente do Ecomuseu CSJ, acontecerão momentos de compostagem coletiva, mutirões de limpeza, plantios de frutíferas nativas e oficina artística com materiais renováveis. Além disso, este momento especial marca a inauguração do Núcleo de Educação Ambiental - APP Alambari - Estação Vista Verde, com espaços para observação de fauna, viveiro, horta coletiva e compostagem. Assim, o Ecomuseu CSJ cria importantes locais de descobertas e compartilhamentos no município de São José dos Campos, com impactos positivos para o dia-a-dia do território, e que podem reverberar para muito além dele.



O projeto Ecomuseu dos Campos de São José é uma realização do CECP em parceria com a Petrobras por meio do Programa Petrobras Socioambiental



SERVIÇO | Mês no Meio Ambiente no Ecomuseu CSJ


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15 maio 2025

"A grave problemática da hibridação entre espécies de saguis em São José dos Campos. Há uma solução?", por Cleuton Lima Miranda

Aprendemos nas aulas de Ciências que a hibridação seria o cruzamento entre duas espécies próximas que daria origem a uma terceira espécie intermediária, chamada de híbrida, a qual seria infértil, ou seja, não poderia se reproduzir. Um exemplo clássico é o da mula que é proveniente do cruzamento entre a égua e o jumento. Mas será que existem apenas híbridos inférteis como as mulas? E se eu disser, estimado leitor, que híbridos na natureza são mais comuns do que pensamos? Vamos entender um pouco dessa questão utilizando os macacos e, principalmente, os saguis como exemplo?

Muitas espécies se distribuem pelos territórios e os seus limites de distribuição coincidem com o de espécies aparentadas, sem que existam barreiras geográficas, como rios e cadeias de montanhas, que possam separá-las completamente. Então, indivíduos de duas espécies se encontram e ocorre algo que chamamos de “faixa de hibridação natural”. O macaco-prego Sapajus libidinosus, que ocorre no Cerrado e Caatinga, se encontra com uma das espécies de macacos-prego da Mata Atlântica, Sapajus nigritus, no norte do estado de São Paulo, onde há híbridos das duas espécies.

Um exemplo diferente é o do sagui-da-serra-escuro, Callithrix aurita, que ocorre na região de São José dos Campos. O C. aurita se encontra com outra espécie próxima de sagui de ocorrência natural em Minas Gerais, o sagui-da-taquara, Callithrix flaviceps, gerando híbridos naturais e férteis.

Contudo, a hibridação não é apenas natural, pode também ser artificial, ou seja, causada pelo ser humano através da introdução de espécies alóctones (não nativas de uma determinada região). Um exemplo marcante foi a introdução do sagui-do-nordeste ou soim, Callithrix jacchus, na Floresta Nacional da Tijuca, no Rio de Janeiro. A espécie introduzida se destaca em relação às nativas através da competição e hibridação, descaracterizando geneticamente as espécies nativas colocando-as em risco.

Outra possibilidade de hibridação artificial é a introdução de indivíduos de espécies de outras regiões através do tráfico de animais silvestres. Os animais muitas vezes são comercializados em feiras clandestinas ou vendidos diretamente e criados como “pets”. Como são animais silvestres e não se “adaptam” à rotina doméstica, muitas vezes são soltos em fragmentos ou manchas de matas onde já habitam espécies nativas, causando também hibridação e competição.

E em São José dos Campos? Em nosso município ocorre a espécie nativa e ameaçada, C. aurita (sagui-da-serra-escuro), mas também duas outras espécies, uma delas típica dos Cerrados do Brasil central, C. penicillata (mico-estrela) e a outra, C. jacchus (sagui-de-tufos-brancos), endêmica da Caatinga e da Mata Atlântica nordestina. Essas duas outras espécies chegaram à região de São José dos Campos através dos dois modos mencionados: tráfico de animais silvestres e proximidade geográfica devido à expansão de áreas degradadas antes recobertas por Mata Atlântica. As espécies estão hibridando (cruzando) em várias partes do município, tornando a situação da espécie nativa, já ameaçada de extinção devido à perda de habitat, ainda mais preocupante.

O que pode ser feito para resolver ou diminuir esse problema tão grave e crescente que implicará a médio e longo prazo no desaparecimento da espécie nativa em São José dos Campos? O primeiro passo já está em andamento: o mapeamento da ocorrência dos saguis no município (saguis nativos, híbridos e os de outras regiões). Trata-se de um projeto de 3 anos coordenado pela Secretaria de Urbanismo e Sustentabilidade (SEURBS) da prefeitura de São José dos Campos e pelo Centro de Conservação do Sagui-da-Serra (CCSS) da Universidade Federal de Viçosa, em parceria com Ecomuseu dos Campos de São José, Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade e Universidade do Vale do Paraíba.

Este projeto de mapeamento está em finalização e gerará um diagnóstico da situação, com os pontos críticos para ações que visem conservação dos saguis nativos e da biodiversidade regional. A segunda etapa deste projeto, que vai de 2024-2027, conta com a colaboração de todas as instituições citadas acima e atua com recursos do projeto “Ecomuseu dos Campos de São José: reflorestando a trilha do Callithrix aurita”, realizado pelo Centro de Estudos da Cultura Popular (CECP) em parceria com a Petrobras por meio do Programa Petrobras Socioambiental. Com o diagnóstico em mãos, os pesquisadores do projeto trabalharão em três eixos: 1- captura das espécies alóctones (invasoras) e híbridos para esterilização, quarentena e soltura dos animais saudáveis no mesmo local de captura; 2- intervenções nos pontos críticos para os saguis (local com forte potencial para atropelamentos, eletrocussões em fios de alta tensão e animais isolados em manchas de matas muitos pequenas); e 3- a continuidade e aprofundamento de atividades de informação e sensibilização da população joseense e, principalmente, sua participação ativa nas ações necessárias para conservar o sagui-da-serra-escuro em São José dos Campos.

Seja um parceiro do projeto Ecomuseu dos Campos de São José: reflorestando a trilha do Callithrix aurita!

30 abril 2025

Ecomuseu dos Campos de São José realiza plantio de mais de 10 mil árvores nativas em São José dos Campos

 Projeto plantou mais de 10.000 mudas em bairros das regiões leste e sudeste 

de São José dos Campos e tem a meta de atingir 24.000 mudas até 2028


Imagem de divulgação | Vitória Caroline 


Em execução desde abril de 2024, o Ecomuseu dos Campos de São José está em sua 4ª edição com o projeto “Ecomuseu dos Campos de São José: reflorestando a trilha do Callithrix aurita”, uma realização do Centro de Estudos da Cultura Popular (CECP) em parceria com a Petrobras por meio do Programa Petrobras Socioambiental. A edição atual tem, entre suas principais ações, a meta de plantio de 24.000 mudas em São José dos Campos. Até hoje, o Ecomuseu CSJ  já realizou o plantio de 10.575 árvores nativas nas regiões leste e sudeste de São José dos Campos.

O processo de plantio envolve a realização de berços para inserção das mudas, a seleção de espécies nativas para um crescimento biodiverso e sustentável, o plantio e o manejo pós-plantio. Cada etapa é realizada pelo Ecomuseu dos Campos de São José em parceria com a empresa GestBio, suas equipes e parceiros para o total acompanhamento de desenvolvimento das mudas. Algumas das áreas que já receberam o plantio são o Parque Alambari, o bairro Setville e outras extensões do bairro Campos de São José. Como as diversas atividades realizadas pelo Ecomuseu dos Campos de São José, como mutirões de limpeza, compostagens coletivas, hortas urbanas, rodas de conversa, oficinas culturais e atividades socioeducativas, as ações de plantio acontecem lado a lado da comunidade presente nos territórios. 

As ações acontecem de forma aberta ao público, que pode participar e plantar mudas sob a orientação de profissionais da equipe do Ecomuseu CSJ, utilizando ferramentas e recursos do projeto. O envolvimento da comunidade é fundamental para que o ato seja ainda mais do que uma transformação local, mas uma transformação comunitária. Ao compartilhar sobre as possibilidades e potencialidades de um plantio comunitário, a cidade descobre não apenas um novo lugar para respirar, mas novos lugares para se integrar, uns aos outros e com o meio ambiente ao redor desta cidade em constante expansão. 

O Ecomuseu dos Campos de São José é considerado um “museu de território”. Criado em 2015 pelo CECP - Centro de Estudos da Cultura Popular, o projeto comemora seus 10 anos de estudos e vivências comunitárias com uma abrangência direta de suas atividades em 28 bairros das zonas leste e sudeste de São José dos Campos e no município de Jambeiro. Neste ecomuseu de território, ações socioambientais andam lado a lado com a valorização do patrimônio integral de cada um. Plantar árvores é, então, plantar conexões comunitárias. Para contar essa história lá na frente, é preciso começar agora. Muda por muda.


O projeto Ecomuseu dos Campos de São José é uma realização do CECP em parceria com a Petrobras por meio do Programa Petrobras Socioambiental


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25 abril 2025

"Há florestas vazias em São José dos Campos?", por Cleuton Lima Miranda

Um dos macacos mais ameaçados do planeta está em São José dos Campos! O seu nome científico é Callithrix aurita e os populares são sagui-da-serra-escuro e sagui-caveirinha. Eles vivem em “manchinhas de mata” que chamamos de fragmentos urbanos.

Créditos: Laila Santana /
Ecomuseu dos Campos de São José:
reflorestando a trilha do Callithrix aurita
        Durante nossas andanças pelos vários bairros do município, nos deparamos com uma preocupação recorrente da população: será que essa matinha “acabada” tem alimento para os saguis? Este é o principal motivo que leva os munícipes a alimentarem os animais com bananas. Macaco e banana. Faz todo sentido, não é verdade? Na realidade não. Deixe-me explicar. As bananas trazem uma série de problemas para a saúde dos saguis, da dentição até o intestino, podendo levar o animal à morte. Obviamente que há boa intenção da população joseense que oferece bananas, mas precisamos informar e sensibilizar a sociedade quanto à esta problemática.

Mas então do que se alimentam os saguis? De insetos, pequenos vertebrados (lagartos, sapos), fungos que crescem nos bambuzais que eles tanto gostam de utilizar, frutos e até um pouco de goma ou resina que eles conseguem extrair de algumas árvores. Eles estão, portanto, sobrevivendo, interagindo com outros elementos da flora e da fauna e realizando a dispersão de sementes, auxiliando na regeneração das florestas degradadas.

Créditos: Lucas Coelho /
Ecomuseu dos Campos de São José:
reflorestando a trilha do Callithrix aurita

        A maioria das manchas e fragmentos urbanos não são ideais para a moradia dos saguis. No entanto, a natureza cria suas estratégias para sobrevivência, mesmo em ambientes mais adversos. Com esse primata não é diferente! Em áreas de mata bem conservadas eles utilizam até 40 hectares, ou seja, se deslocam muito. Na região do Capuava, em nosso município, se deslocam de sítio em sítio e em fragmentos de matas maiores. Porém, em pequenas florestas no meio urbano precisaram se adaptar a geralmente 2 até 10 ha.

Então não é necessário fazer nada? De modo algum! Precisamos sim e há algumas possibilidades: participar de eventos de plantio de árvores nativas onde eles ocorrem (com ênfase para frutíferas que servem de alimento para os saguis); preservar os bambuzais e matas à beira dos cursos d’água que eles tanto usam; solicitar projetos de recuperação de nossos córregos poluídos; colaborar ativamente com um projeto desenvolvido há três anos pela Prefeitura de São José dos Campos em parceria com a Universidade Federal de Viçosa, Ecomuseu dos Campos de São José, Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade e Universidade do Vale do Paraíba.

Créditos: Laila Santana /
Ecomuseu dos Campos de São José:
reflorestando a trilha do Callithrix aurita

Este projeto está em andamento e, entre 2024-2027, conta com recursos do projeto Ecomuseu dos Campos de São José: reflorestando a trilha do Callithrix aurita”, realizado pelo Centro de Estudos da Cultura Popular (CECP) em parceria com a Petrobras por meio do Programa Petrobras Socioambiental. Esse projeto tem como objetivo continuar o mapeamento dos saguis, verificar suas condições de existência, quais os perigos que enfrentam e quais ações precisam ser tomadas para protegê-los.

Seja um parceiro desse projeto! Receba os pesquisadores, compartilhe as informações que puder e faça contato em caso de atropelamentos, eletrocussão em fios de alta tensão ou outra problemática envolvendo os saguis. Telefone para contato: (12) 98899-5904; e-mail: ecomuseu@cecp.org.br.

Respondendo à pergunta do título: as matas de São José dos Campos não estão vazias! Há muita vida lutando para sobreviver nessas florestas degradadas que, se não forem cuidadas, aí sim se tornarão vazias. Um forte candidato a desaparecer rapidamente é o sagui-caveirinha, caso não nos atentarmos aos cuidados que devemos ter com ele. Podemos contar com você?