segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

O que está acontecendo com o Córrego Alambari?

No dia 14 de fevereiro, a Petrobras realizou mais uma reunião do Conselho de Públicos, na Escola Estadual Professor Valmar Lourenço Santiago, no Campos de São José. O enfoque foi dado às questões do Meio Ambiente, principalmente ligados à Zona Leste. Havia representantes de entidades governamentais, como o Instituto Chico Mendes e o Secretário de Urbanismo e Sustentabilidade de São José dos Campos, o Ecomuseu, representantes da SAB, servidores públicos e trabalhadores da Petrobras. Em dado momento, foi discutida a situação do Córrego Alambari que vem sofrendo com o assoreamento. Alguns relatos foram feitos e o Secretário disse que daria aos moradores um retorno de alguma medida a ser tomada pela prefeitura. Também foi esclarecido quem são os órgãos competentes para entrar em contato e pedir uma fiscalização. No caso, um deles é a Cetesb.

Pois bem, eu (Renata) e Vicente fomos, naquele mesmo dia visitar o local assoreado. Ficamos muito assustados e tristes com o estado do lugar. São muitos metros cúbicos de areia e pedregulhos, além de lixos que degradam o meio ambiente. É lamentável que o Córrego esteja perdendo sua vida por conta de tal circunstância.

Vale lembrar que, no início do loteamento do Campos de São José, no final dos anos 80, os moradores pescavam e nadavam ali. Um rio que faz parte da memória local, muitas vezes citados pelos habitantes durante nosso trabalho de campo. Infelizmente, ele está morrendo. Estamos falando de um patrimônio público, de extrema importância para a vida e o ecossistema. Temos uma faixa de Mata Atlântica que corta o CSJ, Santa Cecília II e Jd. Mariana II, junto das inúmeras nascentes que estão sendo soterradas. O impacto dessa transformação na configuração urbana gera um grande prejuízo para a comunidade, fauna e flora.
No dia 17 protocolamos um abaixo assinado na Cetesb, pedindo uma fiscalização do local. Também protocolaremos na Secretaria de Urbanismo e Sustentabilidade. Esperamos que tal situação seja reversível e o Córrego Alambari continue seu percurso com muita vida pela frente.

Seguem algumas fotos da área assoreada.













Um comentário:

  1. que tristeza! assim morre um rio, um riacho, um córrego... mais uma rua asfaltada menos uma nascente para a agua correr livre e nos encantar!! SERÁ QUE SEMPRE TEM QUE SER ASSIM???

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