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04 maio 2018

Explorando o território: um olhar curioso sobre a natureza

Como falar de um território sem considerar toda forma de vida que ali habita?
Nesse território, sendo um bairro urbano ou rural, não há maneiras de reconhecê-lo sem que seja dada a devida importância àqueles que vivem ali, que carregam consigo sabedorias únicas, transmitidas de geração para geração, que podem ser entendidas como as riquezas imateriais daquela região, e que se relacionam, interagem e transformam constantemente o meio.

Este meio se transforma, seja naturalmente ou por meio da intervenção da sociedade, de acordo com a bagagem cultural e sabedorias adquiridas no decorrer da vida de cada um. Como nos relacionamos com a natureza que nos cerca, mesmo que em um meio urbano? Quanta atenção damos a essas transformações? Que olhar temos para o meio em que habitamos e o quanto refletimos sobre esse caminhar junto as mudanças? Podemos cuidar e intervir no território em que vivemos, considerando este uma extensão de nossas próprias moradias?


Com o intuito de provocar este olhar curioso e novos questionamentos nos alunos de 1ºs e 2ºs anos que estudam no período da tarde na Escola Estadual Professor Valmar Lourenço Santiago, foi realizada, nos dias 23, 24 e 25 de abril, uma saída de campo. Ou seja, uma visita ao próprio território habitado pelos alunos, porém, buscando um outro olhar sobre a paisagem.
Na ocasião, os alunos foram convidados a ter um olhar de curiosidade, de questionamento, de exploração do meio, reparando em como a natureza interage com o contexto urbano e como a sociedade interage com a natureza neste contexto. Uma forma de resgatar este olhar e também possibilitar que heranças de vida venham à tona, como a relação da família com a terra, agricultura, artesanato, entre outros.

  

E falando sobre como interagir com a natureza em meios urbanos, não poderíamos deixar de ir até a Fazendinha, não é mesmo? A Fazendinha é uma Área de Preservação Permanente cultivada por moradores do Campos de São José desde 2015. Lá eles plantam árvores nativas e, no entremeio das árvores, fazem seu roçado. Essa ação foi fruto do Projeto Ecomuseu Campos de São José, projeto patrocinado pela Petrobras durante os anos de 2015 e 2017, que desde então mobiliza moradores do local em prol do bem comum.


Uma primeira etapa para a semente de um novo Projeto que, por meio do projeto Ecomuseu, está sendo plantada na escola Valmar, junto à seus alunos. Fiquem de olho que em breve essa semente germinará e poderão colher novidades!


 

Acessem também nossa página do Facebook que lá poderão acompanhar os resultados desta exploração pelo olhar fotográfico dos alunos da escola Valmar: http://www.facebook.com/ecomuseusjc

Atualmente, as ações realizadas pelo Centro de Estudos da Cultura Popular (CECP) na Escola Valmar, no Campos de São José, são patrocinadas pelo Instituto Embraer e pela Petrobras. Além disso, retomamos o Projeto Ecomuseu, agora incluindo, além do Campos, os bairros Jardim Americano e Jardim Diamante, com novo patrocínio da Petrobras.

Fotos: Raquel Henrique





06 fevereiro 2017

Vivência com a Comunidade - Memória Musical


Vivência com a Comunidade - Comida Alternativa


  O tema desta Vivência é “Comida Alternativa”, cuja proposta é trabalhar o planejamento e preparo dos alimentos com noções e princípios da alimentação alternativa apresentados pela Dr. Clara T. Brandão, com ênfase nas receitas para gestantes, lactantes, bebês e crianças. A oficina será dirigida por Angela Savastano, folclorista e cientista social.

18 agosto 2016

Convite pra a Vivência com a Comunidade: Memória Musical do dia 26/08/16

Participe da Vivência com a Comunidade, com o tema Memória Musical.
Acontecerá no dia 26/08/16, na Praça da UBS, localizada na Rua Dalila Marques Miguez, do Bairro Campos de São José.
A proposta é nos reunir para lembrar das músicas que compõem nossa memória musical. Quem quiser, poderá cantar, levar letras, memórias... Cantigas de crianças, modas de viola, Raul Seixas... e o que mais surgir na memória coletiva das diferentes faixas etárias. Para acompanhar, os que quiserem levar seus instrumentos estão convidados!

08 agosto 2016

Vivência sobre Saúde

Pela primeira vez a Escola Municipal Maria Amélia Wakamatsu abriu suas portas para nos receber em uma atividade realizada pelo Ecomuseu. Nosso muito obrigado!



Nesta Vivência que aconteceu dia 02/08 tivemos a oportunidade de ter uma Roda de Conversa com a Fátima Ribeiro e a Débora Furlan, funcionárias da Secretaria do Estado de Saúde, do Grupo de Vigilância Epidemológica e integrantes do Núcleo Viva Paz. Também participaram Agentes Comunitários de Saúde da UBS do Campos de São José.



Débora e Fátima começaram nossa discussão de maneira muito enriquecedora, contando a história da saúde pública no Brasil a partir dos idos de 1808, com a vinda da família real. Explicaram a trajetória histórica da saúde, os procedimentos que haviam na época e como foi se transformando tal questão na vida das pessoas. Esclareceram as diferenças contextuais dos sanatórios, ambulatórios e hospitais. Inclusive, nos fizeram refletir muito a respeito, por exemplo, do papel dos médicos dessa época, que atendiam nas residências e possuiam outro tipo de vínculo com os pacientes.

A pedido de Débora e Fátima, os moradores deram depoimentos sobre como suas famílias cuidavam da saúde quando estes eram crianças. Tivemos vários casos de tratamentos com remédios caseiros, parteiras, usos das farmácias em casos de emergências menos graves e a ausência de alergias. O que nos fez pensar também em nossa alimentação e estilo atual de vida.





Hoje já encontramos uma mudança no cotidiano da vida das pessoas que fizeram mudar - e muito - a saúde, tanto no âmbito público, quanto no privado. O chá substituído pelo remédio, a horta pela drogaria, o conforto da casa pelas filas nos postos de saúde. A roça foi trocada pela vida urbana. E, chegamos, finalmente, em 1988 com a criação do SUS, pensado para atender de maneira universal a população. Um desafio que caminha para quase 30 anos de existência e está em constante construção. Conversamos sobre prevenções, agentes da família, acolhimento, cuidado com a saúde.

Com grande presença dos agentes de saúde tivemos um rico diálogo entre eles e os moradores para pensar e entender qual é a função da saúde da família, a demanda que a UBS do bairro carrega - cerca de 11 bairros com aproximadamente 30 mil habitantes! e a quantidade que a equipe possui.




Enfim, foi uma vivência muito produtiva para todos que estavam lá. Um momento de grandes debates, conversas, reflexões e entendimento do que significa hoje a Saúde Pública, seu papel e dificuldades que enfrenta. Saímos com a sensação de que é preciso mais vivências como essas para que juntos possamos construir a qualidade de vida necessária para os moradores do Campos de São José e região.
Valeu muito!


18 julho 2016

Registros da Roda do dia 14 de julho de 2016

Dessa vez a roda aconteceu na casa da Zefinha, nos acolhendo mais uma vez!
Quem começou com os informes foi o Célio contando sobre o encontro do grupo de comunicação. Para o próximo jornal, os jovens estão entrevistando algumas pessoas que plantaram diversas árvores pelo bairro e tem histórias para contar sobre elas. Até agora foram 4 entrevistas com 5 moradores.




Entre um dos assuntos foi o sucesso da oficina de comida alternativa, tanto pelo assunto da comida saudável quanto como ficou saboroso cada prato. Os participantes já começaram a por em prática algumas receitas e não veem a hora de uma próxima vivência.




Além da oficina que aconteceu, outras atividades estão programadas para o mês de julho, como a produção das plaquinhas, visita à Fazendinha, terminar o bonecão.
Dia 02/08 teremos uma Vivência sobre Saúde, uma atividade em conjunto com a UBS. Também participarão Fátima e Débora. Lá iremos falar sobre a organização da UBS e a participação da comunidade, além das sabedorias das plantas mediciais.
E mais uma novidade que virá por aí: dia 26/08 faremos uma vivência de memória musical. Aguardem mais informações.
Nossa próxima roda será na Fundhas, dia 21. Até lá!



Registro da Roda de Conversa do dia 07 de julho

Nossa roda de conversa aconteceu mais uma vez na Fundhas, nossa querida instituição acolhedora!

Como está muito perto a Vivência com a Comunidade de Comida Alternativa, Dona Angela fez questão de deixar muito bem explicado para os participantes seus princípios, as informações que irá passar, seu objetivo. Deu uma prévia mostrando tabelas com gráficos da propriedades de vários alimentos.


Reforçando: dias 12 e 13, às 07:40 hr, na casa da Dona Terezinha estaremos lá na Vivência!

Conversamos sobre a próxima Feira de Saberes e Fazeres "Trecos e Tarecos" que acontecerá no próximo sábado, dia 09 de julho. Adivinha só o que vai acontecer? Seu Zé doou um quadro para rifarmos! Será um número por R$3,00 e 2 por R$5,00. A cartela estará com a Maria. Uma parte da verba será destinado para o Ecomuseu e a outra para a compra de materiais para o Seu Zé.



Quarta-feira, dia 06, Maria, Renata e Vicente foram comprar mais materiais para a captação da água da chuva, que rega a Fazendinha. Com a venda das latinhas que Vicente está juntando conseguiremos finalizar esse projeto e aí é esperar a chuva chegar para regar a terra!
Também aconteceu dia 07 uma Roda de Bordados lá na UBS, durante uma reunião com a equipe de lá. Foi um sucesso! Outra atividade que estamos trabalhando, no caso os jovens, são entrevistas para o próximo jornal. Ficará pronto ainda esse mês. Aguardem!

Olhem só que coisa linda que o Sena e a Eliana fizeram para vender na Feira!


A próxima roda de conversa será dia 14 de junho, na casa da Zefinha. Até lá!

02 abril 2016

Registros das Oficinas de Bonecões com Angela Savastano



 

Pensando em maneiras diferenciadas de divulgar as ações do Ecomuseu no bairro e também a nossa Feira de Saberes e Fazeres "Trecos e Tarecos", nasceu a ideia de realizarmos um cortejo pelas ruas do bairro, afim de convidar  os moradores a participar da feira que ocorreria no dia seguinte. 
No dia No dia 26/02 saímos com moradores do bairro e também alunos da Fundhas para esse animado cortejo. O diferencial desse dia foi a presença dos Bonecões, que logo nomeamos de "Treco" e "Tareco, em homenagem a feira. A ideia do cortejo, animou os participantes do Ecomuseu a participarem de uma oficina para produção de bonecões para o projeto para nos aprofundarmos nesse saber! Antes do cortejo começar, então, assistimos a um documentário feito pelo CECP, na década de 1980/90, sobre a arte de fazer bonecões. Esta foi uma pesquisa realizada por Angela Savastano e sua equipe, que estava na época envolvida com as ações do Museu do Folclore.


No dia 27/02, durante a Feira de Saberes e Fazeres, aconteceu a primeira parte da oficina de bonecões, onde foram passadas as noções de empapelamento: produção da goma, produção dos roletes, produção de molde para máscara de argila e empapelamento da máscara.


  

No dia 05/03, na Fundhas Campos de São José, período da manhã, aconteceu a segunda parte da oficina, com a montagem da estrutura da cabeça, produção de mais roletes e de goma.

   
 

No dia 12/03, novamente durante a Feira de Saberes e Fazeres de março, realizou-se a terceira parte da oficina. A ideia era terminar os cabeções, que se tornarão os ícones da Feira, chamados de Treco e Tareco. Porém, ainda não conseguimos termina-los. Vamos marcar outra dia para fazer isto. Fiquem de olho em nossa programação!



A vivência foi conduzida pela cientista social e folclorista Angela Savastano, atual vice-presidente do  CECP.

25 fevereiro 2016

Vivência sobre montagem de bonecões movimenta Feira de Saberes e Fazeres

Uma vivência sobre montagem de bonecões movimenta a Feira de Saberes e Fazeres – Trecos e Tarecos que acontece neste sábado (27), das 10h às 14h, no bairro Campos de São José, região leste da cidade. As atividades são gratuitas e fazem parte do Projeto Ecomuseu Campos de São José, desenvolvido desde março do ano passado pelo Centro de Estudos da Cultura Popular (CECP), com patrocínio da Petrobras.

Nesta sexta-feira (26), a partir das 14h, os participantes do projeto também farão um cortejo pelas ruas do bairro, utilizando um bonecão do Projeto Piraquara, da Fundação Cultural Cassiano Ricardo (FCCR). O tema da vivência surgiu nas rodas de conversa realizadas semanalmente pelos participantes do projeto, visando aumentar o número de participantes e visitantes na Feira de Saberes e Fazeres, que acontece mensalmente no bairro. Até o final do ano serão realizadas mais dez feiras.

“O objetivo do cortejo e da vivência é chamar a atenção dos moradores que não conhecem a feira e não participam do projeto”, explica Maria Siqueira Santos, coordenadora do Projeto Ecomuseu. A vivência sobre montagem de bonecões terá continuidade em março, no dia 5, das 9h às 12h, na unidade da Fundhas, e no dia 12, das 10h às 14h, novamente no Parque Alambari.

Durante a Feira de Saberes e Fazeres os participantes podem expor e vender produtos artesanais e comestíveis feitos por eles mesmos. O grupo também participa da montagem e divulgação da atividade. “Uma das principais características entre os participantes do projeto é a colaboração com o outro e o espírito de iniciativa para lutarem por aquilo que eles entendem ser melhor para o bairro e seus moradores”, destaca Maria. 

O Projeto Ecomuseu, além do patrocínio da Petrobras, também conta com apoio da Prefeitura de São José, Fundação Cultural Cassiano Ricardo (FCCR), Museu do Folclore de São José dos Campos, Associação Brasileira de Ecomuseus e Museus Comunitários (Abremc) e Comissão Nacional do Folclore (CNF). 

Parque Alambari: Avenida Antônio da Costa Nunes, s/nº, Campos de São José.