27 fevereiro 2019

Semeada mais uma horta comunitária no Campos de São José

Esta postagem é para contar que tem mais um grupo de moradores no Campos de São José transformando seu bairro.
Estou falando do pessoal que chegou até nós através do Donizetti, morador do CSJ, cuja casa fica próxima à nova área cultivada.
Muita gente já colocou as mãos nesta horta, mas tem também aqueles não ainda não colocaram as mãos mas já se animaram com a possibilidade de produzirem alimentos juntos e, além disso, revitalizarem uma área costumeiramente degradada, que até então era utilizada para descarte de resíduos.
Essa ação de moradores em espaço público foi discutida e fomentada em rodas de conversa no Campos de São José promovidas pelo Projeto Ecomuseu+, realizado pelo Centro de Estudos da Cultura Popular (CECP), apoiado pela Secretaria de Urbanismo e Sustentabilidade (SEURBS), pelo Instituto Embraer e patrocinado pela Petrobras/Governo Federal.

Área de descarte de resíduos.


Área ainda com descarte de resíduos.



Limpeza realizada pela Prefeitura Municipal de São José dos Campos - SMC.

Mutirão de moradores com apoio do Ecomuseu+ realizado no dia 15/12/2018.

Mutirão de moradores com apoio do Ecomuseu+ realizado no dia 15/12/2018.

Mutirão de moradores com apoio do Ecomuseu+ realizado no dia 15/12/2018.

Mutirão de moradores com apoio do Ecomuseu+ realizado no dia 15/12/2018.
 
Mutirão de moradores com apoio do Ecomuseu+ realizado no dia 15/12/2018.

Mutirão de moradores com apoio do Ecomuseu+ realizado no dia 15/12/2018.


Mutirão de moradores com apoio do Ecomuseu+ realizado no dia 15/12/2018.
Mutirão de moradores com apoio do Ecomuseu+ realizado no dia 15/12/2018.

Mutirão de moradores com apoio do Ecomuseu+ realizado no dia 15/12/2018.
Resíduos de construção civil, material reciclável, entulhos diversos e um tanto de matéria seca.


Material fornecido pelo Projeto Ecomuseu+.

Material fornecido pelo Projeto Ecomuseu+.

Troca de ideias sobre técnicas de compostagem.

Turma do mutirão do dia 15/12/2018.


Comunidade envolvida em mutirão.


Comunidade envolvida em mutirão.
Comunidade envolvida em mutirão.

Comunidade envolvida em mutirão.
Tecnologia Social: barreira de pneus para diminuir impacto da água da chuva .
Tecnologia Social: barreira de pneus para diminuir impacto da água da chuva .

Comunidade envolvida em mutirão.
 
Comunidade envolvida em mutirão.


Comunidade conseguiu a doação de esterco da propriedade rural vizinha.
Comunidade envolvida em mutirão. Paletes doados pela Secretaria de Urbanismo e Sustentabilidade (SEURBS).

Início da construção dos canteiros.

Início da construção dos canteiros.
Início da construção dos canteiros.

Plantas e sementes doadas pela Secretaria de Urbanismo e Sustentabilidade (SEURBS).

Não precisa de legendas!

Mutirão noturno.

Mutirão noturno.

Mutirão noturno.
Moradores em mutirão.

Moradores em mutirão.

Moradores em mutirão.

Moradores em mutirão.
Moradores em mutirão.

Moradores em mutirão.

Chuva abençoada!!

Canteiros.
Visita de Elisa e Jonas, da divisão de Educação Ambiental da SEURBS.
Visita de Elisa, Jonas e seu Chico, da divisão de Educação Ambiental da SEURBS. Doação de mais 10 paletes.

Visita de Elisa, Jonas e seu Chico, da divisão de Educação Ambiental da SEURBS.

Lobeira. Árvore nativa do Cerrado. Muita conhecida por seus efeitos medicinais.

Visita de Elisa e Jonas, da divisão de Educação Ambiental da SEURBS, à horta de seu Tião.

Alface em floração. O cultivo de sementes de seu Tião.

Moranguinhos!
Visita de Cardoso, da Responsabilidade Social da Revap.

Visita de Cardoso, da Responsabilidade Social da Revap.
Visita de Cardoso, da Responsabilidade Social da Revap.

Crédito das fotos: Ecomuseu+ e Donizetti Bueno

16 fevereiro 2019

Participantes do Ecomuseu+ visitam ações coletivas de revitalização em Santo André


No sábado, dia 09 de fevereiro, realizamos um passeio à cidade de Santo André - SP para conhecer um projeto de revitalização e valorização do espaço público desenvolvido pala ONG MDDF (Movimento de Defesa dos Direitos dos Moradores em Favelas de Santo André) juntamente com os moradores das comunidades Sacadura Cabral, Conjunto Prestes Maia, Conjunto Gonçalo Zarco e Conjunto Ipiranga. 


O projeto, intitulado “Nossas Vilas, Vielas e Quintais”, patrocinado pelo Programa Petrobras Socioambiental de 2015 a 2017, nasceu como uma resposta aos problemas ambientais enfrentados pelas comunidades locais, como o acúmulo de lixo, esgoto a céu aberto, falta de área verde e espaços de lazer, entre outros, e, de lá para cá, conseguiu organizar e fortalecer a própria comunidade para que transformasse essa realidade. Como resultados os moradores hoje contam com um espaço bonito e colorido, com redução do lixo, a presença de parquinhos e jardins onde as crianças podem brincar enquanto as mães estendem roupas no varal comunitário. 






Os participantes do Ecomuseu+ foram recebidos por Sarah Bryce e Rejane Alves da Silva, ambas moradoras das comunidades e participantes do MDDF. Elas mostraram alguns espaços revitalizados, compartilharam das suas experiências e aprendizados vividos ao longo do processo. Muitas trocas boas surgiram a partir desse encontro. Nossos participantes sentiram-se empolgados em ver os resultados de sua participação ativa e começaram a sonhar com o engajamento coletivo de suas próprias comunidades. 







No meio do dia, fizemos uma pausa para o almoço no SESC Santo André e aproveitamos para conhecer um pouco alguns espaços dali, como a área de lazer. Depois do descanso voltamos a atividade, desta vez para conhecer a comunidade Tamarutaca, uma favela urbanizada que recentemente foi retratada artisticamente pelo artista plástico José de Quadros em parceria com o SESC. 



O trabalho de valorização e ressignificação que esta ação, juntamente com o engajamento de alguns moradores e do MDDF, tem feito por esse espaço é realmente lindo de se ver. O artista conviveu com os moradores, conheceu suas histórias e retratou rostos e cenas em instalações que receberam o nome de "A beleza do Inusitado". José de Quadros conversou com equipe e participantes do Ecomuseu+ e essa conversa foi importante no sentido de refletir sobre as várias narrativas presentes em um território e o quanto um diálogo mais próximo e mais humano pode ajudar a quebrar estigmas e a empoderar as pessoas, cada qual com o seu saber. 


Para encerrar fomos agraciados com uma apresentação musical trazida pelo SESC do grupo de forró Pé de Moleque. A dia foi longo, voltamos para São José dos Campos já no final da tarde bem cansados, mas também com muito aprendizado na bagagem e inspirados pelas boas ações que presenciamos. É hora de juntar forças!



09 fevereiro 2019

Ecomuseu Campos de São José em São Bento do Sapucaí

No dia 01 de fevereiro estivemos participando da 10ª Roda de Conversa do Observatório da Paisagem do Vale do Paraíba. 

O encontro foi muito bom! Pudemos conhecer o trabalho desenvolvido por Vanderléia Barboza e sua equipe no Casarão da Pintora Adelaide, um espaço lúdico, com um acervo rico e diversificado de livros, agradáveis espaços para conversas e encontros.

 








Em sua apresentação, Vanderléia nos trouxe histórias de Eugênia Sereno, escritora são-bentista que em 1966 recebeu o Prêmio Jabuti de Literatura pela obra "O pássaro da escuridão". O Casarão abriga hoje as memórias tanto de Adelaide quanto de Eugênia.
Em seguida, o arquiteto Silvio Nascimento fez uma fala bastante inspiradora e positiva sobre o conceito de Cidades Educadoras.   




Cilene Gomes, da Univap, iniciou o 2º Simpósio da ABREMC comentando sobre a importância da articulação feita pelo Observatório da Paisagem e a importância do debate realizado pelas instituições ligadas ao Patrimônio Cultural do Vale do Paraíba ampliar-se a ponto de amparar a elaboração de políticas públicas ligadas à temática. Nós, do CECP (Centro de Estudos da Cultura Popular), apresentamos aspectos do desenvolvimento do Ecomuseu Campos de São José, enfatizando o levantamento cultural realizado ao longo destes anos de projeto e o acervo de desafios que temos para trilhar. Foi exibido o vídeo "Plantio do Pomar de Árvores Frutíferas Nativas do Cerrado e da Mata Atlântica", que documenta uma ação realizada em parceria com a comunidade do Jardim Diamante e a Prefeitura Municipal de São José dos Campos por meio das Secretarias de Urbanismo e Sustentabilidade e Manutenção da Cidade. No ocasião, guiados pelos anseios da comunidade local, foi realizado o plantio de 30 mudas de frutíferas nativas na praça João Batista Peneluppi.

Terezinha Resende Martins, do Ecomuseu da Amazônia, e Yara Mattos, do Ecomuseu da Serra de Ouro Preto, ambas representantes da ABREMC (Associação Brasileira de Ecomuseus e Museus Comunitários), contaram um pouco de suas experiências com museologia comunitária, as conquistas e os desafios inerentes ao trabalho com comunidades. 





Para encerrar a manhã, que já avançava para o período da tarde, tivemos um debate bastante interessante, com ampla participação do público.

No período da tarde a conversa começou com a apresentação da Suzy da Silva Santos, que contou sobre sua pesquisa de mestrado e as relações que estabeleceu ao longo dessa trajetória com representantes e comunidades articuladas em torno de alguma iniciativa ecomuseológica ou de museologia comunitária.

Diana Poepcke contou sobre o Museu da Mantiqueira (MuMan) e Maria Bernadete Prado apresentou a proposta do Museu do Carro de Boi Quim Costa, ambos localizados no município de São Bento do Sapucaí.

Douglas Almeida fez uma fala bastante impactante sobre a comunidade do Banhado, em São José dos Campos, mostrando a história dessa população que vive nesta área central e controversa de São José há muitas décadas e que vive constantemente conflitos com os poderes municipais que fazem a gestão pública joseense.

Para encerrar as falas, André Bazzanella, chefe da Casa do Patrimônio do Vale do Paraíba, fez um apanhado geral sobre o Observatório da Paisagem, suas articulações e objetivos.




Houve a apresentação da Congada do bairro do Quilombo, de São Bento, e, por fim, a exibição do filme "Pelas Águas do Rio de Leite", direção de Aline Scolfaro.




O dia foi curto para tanto assunto! Mas valeu a pena! Troca de experiências, debate de conceitos, apresentação de pesquisas, parcerias, articulações. 

Só temos que agradecer aos amigos e parceiros que, juntos, construíram mais uma Roda de Conversa do Observatório da Paisagem do Vale do Paraíba. Agradecemos também ao público presente, moradores e interessados de São Bento do Sapucaí, Pindamonhangaba, Paraibuna, Gonçalves, Atibaia, São Paulo, São José dos Campos, entre outras cidades representadas.

Valeu!!!!



(Créditos das imagens: Vanderléia Barboza, Joseana Souza, Tiane Tessaroto e Maria Siqueira Santos)




Lá vem a cantoria do Ecomuseu

No dia 22/01 retomamos os Encontros de Memória do Projeto Ecomuseu+.
O primeiro encontro foi no Jardim Diamante. Fomos recebidos com muito carinho e capricho pela d. Isabel e pelo Felipe. D. Isabel preparou deliciosos quitutes para nos proporcionar uma boa prosa com tortas, bolos, café e suco de cidreira. Foi muito bom! Pudemos conversar mais sobre as necessidades do bairro e conhecer mais talentos dali, como a história da d. Emília e de sua família.



 
Na quinta feira, dia 24/01, a cantoria aconteceu no Campos de São José. Iniciamos as rodas de conversa com uma alegre Memória Musical na casa do Ivani e do Paulo. Além da cantoria, conversamos muito sobre as histórias e lendas de São José.
A Ivani, que nos recebeu em sua casa, é uma pesquisadora apaixonada pelas histórias de São José dos Campos, ela compartilhou conosco curiosidades sobre a cidade. Ela também pesquisa os títulos de Nossa Senhora, cuja a variedade é tão grande que beira a casa dos mil.
Entre uma música e outra, Dona Francisca, que veio de Santana do Cariri/CE, partilhou conosco suas histórias sobre a novena de Santa Ana, que acontece em sua cidade natal, ressaltou como as novenas dela lá são diferentes das que fazemos aqui em São José. Em Santana do Cariri, a cidade inteira para para rezar a novena e viver aquela festa intensamente. Devido a sua presença, revivemos suas memórias cantando canções de Luiz Gonzaga.

Na sexta, dia 25/01, a Memória Musical estacionou no bairro mais musical do projeto, fomos ao Jardim Americano, na casa do Elias e da Simone. Tivemos as ilustres presenças do Seu Antônio e sua sanfona, Seu Geraldo, no violão, e Amaral, no pandeiro. Foi uma noite muito animada com diversos clássicos sertanejos que fazem parte até hoje do dia a dia dos moradores.