05 julho 2019

Alô, alô! Tem festa no Ecomuseu? Tem, sim sinhô!


Feiras de Artes e Saberes do Ecomuseu+

No dia 14 de junho o Ecomuseu+ realizou, em parceria com o Projeto #TôDentro, o Instituto Tecnológico de Aeronáutica – ITA - e a Escola Municipal de Educação Infantil Profª Sandra Regina de Almeida Paulo, a primeira Feira de Artes e Saberes do Jardim Americano. O evento contou com exposição de trabalhos artesanais de participantes dos três bairros envolvidos no Projeto: Jd. Americano, Jd. Diamante e Campos de São José, além da Exposição Memórias, Saberes e Fazeres que conta, através de banners, baú de fotografias e resgate histórico dos bairros, um pouco do trabalho de pesquisa e ações desenvolvidas pelo Ecomuseu+ desde março de 2018.
Quem foi ao evento também pode conferir os belos trabalhos realizados pelos alunos atendidos do projeto #TôDentro, os trabalhos dos alunos da escola Infantil do bairro e pode também conversar com alunos do ITA sobre cidadania. Para os pequenos houve interação na praça com livros da Biblioteca do Povo, brinquedos, música e histórias. Teve também pipoca, algodão doce e pintura currupiu.
Participaram alunos da Fundhas do Jardim Rodolfo, que vieram acompanhados da profa. Iracy.
No mesmo dia foi feita a inauguração da Revitalização da Praça José Carlos Pace, que recebeu pintura das guias, desenho de amarelinha no chão, roçada do mato e plantio de flores e outras espécies, tudo isso contando com a participação voluntária de moradores envolvidos com o Projeto Ecomuseu+.




















No dia 22 de junho foi a vez do Campos de São José receber a Feira de Artes e Saberes. A atividade foi montada numa área gramada da Avenida Isabel Nunes Santos Guimarães, local onde moradores têm construído uma horta comunitária.
As atividades de implantação da horta se iniciaram em setembro de 2018, quando, em parceria com a Secretaria de Urbanismo e Sustentabilidade (SEURBS) e a Secretaria de Manutenção da Cidade (SMC), foi realizada uma limpeza no local, pois ali era comum acontecer o descarte irregular de entulhos e outros resíduos. Além da limpeza, os moradores trabalharam voluntariamente na colocação da cerca para evitar a entrada de animais, a construção de barreiras para contar enxurradas e o plantio propriamente.
No dia da inauguração da horta, além dos moradores do entorno, participaram artesãos do Jardim Diamante e Jardim Americano, bem como da comunidade do Campos de São José. O Grupo de Capoeira Me Chama esteve presente para uma apresentação e realização de uma Roda de Capoeira, o que trouxe mais interação e beleza para nosso encontro. A Exposição Memórias, Saberes e Fazeres também foi apresentada para o público, teve oficina de dobradura, brinquedos de material reciclado para as crianças, pipoca, algodão doce, wafer e muita alegria! E contamos com a participação da Biblioteca do Povo, expondo livros e incentivando a leitura em qualquer idade.


















 














Para encerrar este ciclo, no dia 29 de junho foi a Feira de Artes e Saberes do Jardim Diamante. Na ocasião foi realizada a inauguração da revitalização da Praça João Batista Peneluppi, empreendida durante os últimos meses pelo Ecomuseu em parceria com a comunidade local, a SEURBS e a SMC. Neste local foi feito, em dezembro de 2018, o plantio de um Bosque de Frutíferas Nativas. Atualmente as mudas já estão bem crescidinhas, sendo regadas e cuidadas pelos moradores parceiros do Ecomuseu, que também plantaram flores e realizaram a pintura dos canteiros, dos bancos e das amarelinhas para as crianças (e os adultos que mantém viva a alma infantil!).
A feira do Diamante teve clima de festa junina, com bandeirinhas, música caipira, bolo, pipoca, cachorro quente, algodão doce, wafer e bolinho caipira! Teve exposição de artesanato, de livros, tenda dos chapéus, brincadeiras e pintura currupiu!























Para a realização das Feiras em cada um dos bairros, a produção foi compartilhada entre a equipe do Ecomuseu e os moradores. 
Seguem algumas fotos dos mutirões:

Jardim Americano:



 
 



 












Jardim Diamante:


























Campos de São José:





















Todas essas atividades são parte do Projeto Ecomuseu+ que é patrocinado pela Petrobras/Governo Federal e conta com uma rede de parceiros e colaboradores.

06 maio 2019

Trilha no Parque Alambari


No domingo, 05 de maio, o morador do Campos de São José, Jairo Fernandes, acompanhado pelo pessoal do Ecomuseu dos Campos de São José e por Lian Barbosa de Jesus, membro da Patrulha Ambiental da Fundhas, apresentou-nos uma possibilidade de trilha no Parque Alambari, localizado entre o bairro já citado e o Jardim Mariana. Essa área é um remanescente do bioma da Mata Atlântica, cheia de nascentes, fauna e flora típicas, e em transição com o bioma do Cerrado. A experiência, além da aventura, foi proveitosa para conhecermos outras áreas do Parque Alambari e termos outra percepção ambiental do território.

Seguem algumas fotos da trilha.











 


27 fevereiro 2019

Relato sobre o Projeto Ecomuseu+ por Célio Cândido, do Campos de São José

O Ecomuseu+ vai além de um projeto, é uma filosofia de vida.
Faço parte desde 2015 quando o projeto tinha como foco apenas o Campos de São José, bairro no qual eu moro. O projeto veio trazendo revolução como utilizar o espaço do parque Alambari que era pouco ou quase nunca usado, reflorestando áreas verdes do bairro, buscando elos com as escolas etc. Foram 3 anos do Ecomuseu exclusivamente no Campos de São José. Dessa época temos grandes lucros, como a fazendinha.
Em 2018 o projeto voltou com uma cara repaginada e abordando mais 2 bairros: o Jardim Americano e o Jardim Diamante. Dessa forma integrando vários participantes ao projeto, cada um com sua história que complementa a do outro.
Os princípios do Ecomuseu+ é resgatar a cultura popular das pessoas, prezar o “meu”, e criar uma sensibilidade da sua responsabilidade com o meio ambiente à sua volta. Conseguimos o resgate da cultura pelas feiras Trecos e Tarecos e exposições em geral, criamos a sensibilidade com o meio ambiente a partir das revitalizações de áreas nos bairros.
Nós, o projeto, somos apenas o ponto de partida, a fagulha que acende o estopim. Nosso pensamento é que quando o “projeto” (entre aspas pelo fato do projeto não ser apenas a equipe e sim os integrantes, participantes dos bairros) acabar, que os moradores continuem seguindo com esse pensamento e com as atividades nos bairros. Gostamos de usar o termo “girar a chave” no sentido de despertar o pensamento coletivo, exemplo disso é depois que um participante “girar a chave” ele pensar: não vou jogar lixo no chão pelo fato da rua me pertencer também e pertencer aos meus vizinhos também, então se eu jogar esta lata no chão eu não vou estar apenas me prejudicando – Digo isso pelo fato do Ecomuseu ter “virado a chave” na minha cabeça.
Como disse, participo do Ecomuseu desde 2015, tinha 12 ano na época, sendo assim, essa iniciativa participou da formação do meu caráter. Despertou em mim a questão de valorizar a cultura brasileira, em quase todos os sentidos. Meu filme favorito é nacional por conta do Ecomuseu, minha musica favorita é brasileira graças ao Ecomuseu, eu não ter vontade de morar fora do Brasil é por conta do projeto que fez eu perceber que eu moro num país rico em cultura e abençoado pela natureza na sua diversidade. Até minha opção profissional foi afetada pelo projeto, antes eu queria ser cientista, hoje quero ser presidente do CECP e da Fundação Cassiano Ricardo ou professor de historia. Hoje, aos 16 anos, sou voluntario, mas antes mesmo de  assinar o termo já tratava a iniciativa como trabalho.
Não tenho palavras suficientes para descrever como tudo isso é maravilhoso, tenho extrema gratidão pela oportunidade de participar de algo tão lindo.
Cândido, Célio. 25/02/19

Célio participando de diversas atividades do Ecomuseu desde 2015!!!!!